Conta a minha e a tua lenda
Que num mundo interior não tão distante
Existe em uma floresta
Um belo unicórnio branco
Que vaga entre a neblina das montanhas
E paira sobre o bem e o mal
Essa criatura
Que de tão sábia fez-se imaculada
Galopa, galopa levemente
Alimentando-se dos frutos
Da nossa existência
Dizem os sábios
Que dele depende a humanidade
E que muitos inexplicavelmente o temem
Por vezes tentando até destruí-lo
Ignorando o fato de que destroem
A si próprios
Manter viva a lenda
Do unicórnio branco
É manter viva a lenda de cada um de nós